Cunha foi palco de duas histórias interessantes: a de sua própria origem e evolução, a partir de entreposto comercial até a cidade, e também a de seu papel durante a Revolução Constitucionalista de 1932. Pelo Caminho Velho da Freguesia do Facão se esvaía o ouro brasileiro das Minas Gerais, recém-descobertas até o porto de Paraty, em direção à Europa. O caminho desde Minas era grande, e a trilha do ouro tinha seu último trecho entre a Freguesia do Facão e Paraty. A Freguesia, que depois viria a ser elevada à categoria de Vila e, mais tarde, de cidade, surgiu como ponto de apoio aos tropeiros que traziam minerais e ouro em lombos de cavalos e burros, junto com índios e escravos, em uma difícil e cansativa viagem.
A cidade de Cunha é um importante polo de arte de cerâmica do Brasil e da América do Sul. Os ceramistas utilizam a técnica Noborigama, que tem sua origem no Japão, e transforma o barro em pedras em fornos que chegam a atingir 1.400 °C. O trabalho leva em torno de três meses, depois de moldadas, as peças são queimadas e esfriam por alguns dias até a Abertura de Fornada. Durante o ano, os ceramistas permitem que o público acompanhe algumas das aberturas, podendo conhecer melhor a técnica de esmaltação, pintura e os passos de transformação da argila até a fornada. É um momento único e inesquecível!
Trecho onde os escravos percorriam carregando o ouro de Minas Gerais até o Porto de Paraty. A caminhada é feita entre a Mata Atlântica, e ainda contém trechos de calçamento de pedras preservado. É necessário o acompanhamento de guia especializado, a trilha é de 9 km, sendo a caminhada aproximadamente 5 horas.
É o pico mais alto da cidade, altitude aproximada 1.846 m. Há um trecho de estrada de terra de aproximadamente 4 km, depois há uma subida a pé de 2 km em pista cimentada, subida íngreme. O pico da pedra oferece uma vista esplendorosa em dias claros, onde pode ser visto o litoral de Paraty, a baía de Ilha Grande e parte de Angra dos Reis, além de toda a região serrana que cerca Cunha.
O trecho conta com 8 km de estrada de terra mais 4 km de calçamento. Há indicações na estrada, portanto, não se faz necessário o uso de guia. A cachoeira pode ser avistada logo na estrada, pode-se apreciar a queda originada na barragem, em seguida descer a trilha lateral das quedas. Há infraestrutura com banheiros, e funciona uma lanchonete aos fins de semana, localizada na antiga hidroelétrica desativada há um tempo.
Local propício para banho para quem tem experiência, pois há um grande volume de água. A cachoeira encontra-se em uma propriedade particular, mas a visitação é permitida. São 8 km de estrada de terra mais 4 km com calçamento. Há local para estacionar, a trilha até a cachoeira é aproximadamente 100m.
Cercado por montanhas e coberto por florestas, que proporcionam paisagens lindas, o Parque Estadual Serra do Mar preserva a riqueza da fauna e flora da Mata Atlântica. A diversidade deste ecossistema pode ser contemplada através de três trilhas, que percorrem o parque e suas cachoeiras. A trilha do rio Paraibuna não necessita de guia, porém as trilhas do rio Bonito e das Cachoeiras são acompanhadas por guia próprio do parque. O serviço de guia é gratuito, porém deve ser agendado com antecedência.
Localizado no KM 61,5 da Rod. Cunha – Paraty, o Contemplario também cultiva a lavanda, assim como outras plantas aromáticas. É um espaço para se contemplar a natureza, que deixa a desejar com sua beleza esplendorosa. O local está unido a Iracema Café, onde o contemplamento a natureza pode ser acompanhado de um café torrado e moído na hora, vinho, sucos e bebidas diversas, assim como salgados, queijos variados e porções. O espaço também oferece produtos fabricados com a essência da lavanda e outras plantas aromáticas, todas processadas em laboratório próprio.